Teus poemas, não os dates nunca... Um poema
Não pertence ao Tempo... Em seu país estranho,
Se existe hora, é sempre a hora extrema
Quando o anjo Azrael nos estende ao sedento
Lábio o cálice inextinguível...
Um poema é de sempre, Poeta:
O que tu fazes hoje é o mesmo poema
Que fizeste em menino,
É o mesmo que,
Depois que tu te fores,
Alguém lerá baixinho e comovidamente,
A vivê-lo de novo...
A esse alguém,
Que talvez ainda nem tenha nascido,
Dedica, pois, os teus poemas.
Não os dates, porém:
As almas não entendem disso...
(Data e Dedicatória)
-> Lembrei desse poema porque a Pri me deu a sugestão um dia de colocar datas naquilo que eu escrevo e que sempre me esqueço de fazer.
Pri, obrigada pela sugestão. Mas acho que vou continuar esquecendo, agora propositalmente.
rsrs
ResponderExcluirEu gosto de datas porque quando abro o baú as recordações são mais vivas, me lembro de mais coisas que estava fazendo naquele momento.