domingo, 26 de julho de 2009

Dá-lhe sorvete!




De acordo com matéria publicada no site da uol, ao ingerir pelo menos duas vezes por semana sorvete ao inves de leite integral a mulher melhoraria o funcionamento dos óvulos.
Pesquisadores de Harvard acompanharam por oito anos mais de 18 mil mulheres, com idade entre 24 e 42 anos, que apresentavam dificuldades para engravidar. No final da pesquisa, ficou constatado que as mulheres que consumiam diariamente pelo menos duas porções de sorvete tinham 85% mais chances de ovular do que aquelas que não o consumiam.
A pesquisa revelou ainda que a sobremesa diminui o risco de infertilidade em 22%. As mulheres que tomam sorvetes cremosos duas vezes por semana têm risco de esterilidade 38% menor do que aquelas que não se permitem nem uma casquinha por semana.

A explicação seria que a gordura presente no sorvete ativaria enzimas ligadas aos hormonios sexuais, sendo assim, otimizaria o funcionamento dos ovários, aumentando a fertilidade.

No verão então, as mulheres estão com o gás todo.

sábado, 25 de julho de 2009

56 milhoes

Primeiramente perdoem pelos nao acentos... teclado frances ! Quase morri de susto enquanto nao estava achando a exclamacao, ta certo que os franceses nao sao tao exclamativos quanto nos (com acento no o).
A megasena esta acumulada em 56 milhoes e isso me faz pensar na desigualdade social. Gente, 56 milhoes na mao de uma pessoa enquanto que poderia dividir entre muitas. Varias pessoas falam que doariam parte da grana, mas e quando isso acontece, sera que doam mesmo?
Eu, claro, iria adorar ser essa ganhadora, porém com toda certeza metade disso aih, iria pra projetos sociais.
Imagina se dividissemos isso por 2 daria 28 milhoes, desses olha quanta gente daria pra ajudar... aqui na cidade mesmo semana passada meu avo pediu de aniversario comidas para doar para o asilo, quando fomos levar nossas doacoes, vi a situacao que nossos velhinhos se encontram... pra eles 1 milhao ja ajudaria bem.
E o que seria esse um milhao dentre os 56?
Claro que eu espero que o ganhador (nao, eu nao estou concorrendo) de uma perfeita mudada na vida, mais ainda, espero que esse esteja precisando. E que mesmo se nao tiver, possa olhar por aqueles que necessitam.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Viva o twitter

Gente, me rendi ao twitter. E olha que relutei bastante. Estava conversando com uma amiga ontem sobre isso, tempo pra gerenciar tantas coisas virtuais (msn, orkut, 2 blog´s, myspace, 3 e-mails [sendo que 1 deles eu deixei de mão], cartolafc (YES, I CAN)....)

Enfim, entre tantas outras coisas, fiz meu perfil no twitter e segui a MPB fm, como nada é por acaso, entrei no site que o meu querido "following" estava indicando e eis que me deparo com uma gama de excelentíssimos bloggeiros. Cultura dos pés a cabeça ! Eu fico orgulhosa de saber que existem pessoas assim no país, eu claro, na minha mínima cultura do lado dessas feras, em quem me espelho pra chegar lá um dia, quem sabe.

Não consegui ler ainda mais do que alguns posts porque estou fazendo um milhão de coisas ao mesmo tempo mas prometo que farei isso hoje a tarde (férias é bom por isso).

Beijos a todos e Viva a Cultura!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

querer...

Peguei minha mochila e coloquei tudo o que eu precisava para sair por aí.... Nada!
Minha fome é de viver...
Quero comer as frutas do pomar do vizinho e brincar de amarelinha no trilho do trem;
Quero construir castelos com meus sonhos e botar em cada torre o que eu preciso para consegui-los;
Quero que meu cabelo voe no alto da Pedra da Gávea;
Quero subir a escada que desce e gritar bem baixinho pra ninguém ouvir e dormir com o barulho da tempestade que cair lá fora.
Quero acordar com um macaquinho puxando minha orelha;
Quero as coisas menos planejadas e mais intensas;
Quero nadar e nadar e nadar e não morrer na praia
E mergulhar e voltar quantas vezes eu quiser
Eu quero você, nós e não a rotina que nos é imposta;
Quero te prometer coisas inesperadas
Quero te conhecer...

domingo, 19 de julho de 2009

Amor amigo

Sabe aquelas situações em que você se pega pensando como certas coisas seriam se determinadas coisas não tivessem acontecido !? Pois é... hoje eu pensei bastante sobre isso... até mesmo porque as coisas de hoje fizeram me pensar muito.
Não é por acaso que conhecemos pessoas e que as relações que criamos na nossa vida tem um propósito... ainda que a gente não saiba.
Sabe aquele primeiro amor !? Pois é... ele nunca vai deixar de ser amor, por mais que a palavra amor não signifique a mesma coisa que significava anteriormente.
O Amor se transforma, a relação pode acabar e o amor não. É aquele respeito, o querer bem... se preocupar e ainda ter prazer em estar junto.
É ainda conhecer pensamentos, saber o que o outro pensa só de olhar e rir das coisas que passaram. É onde entra aquela definição de que amor e amizade tem uma relação bem próxima, por que não !?

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Costumes

Já me acostumei a não pensar em você, já me acostumei a ir à Urca e não ficar te esperando, já sei abrir os olhos e não te ver, a acordar e não te sentir ao meu lado.
Já me acostumei sim, a ir a praia e não lembrar dos nossos planos, a sentar na areia e não ficar imaginando o que acontece no mundo enquanto as ondas vão e vem, me acostumei a comer peixe ao invés de batata frita.
Já sei dirigir sem jogar o carro pro acostamento e não pensar em quem está no carona do banco da frente, já sei conversar com as pessoas sem perguntar por você, já aprendi a passar pelo Largo do Machado e não lembrar que foi essa estranha coincidência que nos trouxe a essa realidade, aprendi que “Vamos fugir” é apenas uma musica que 90% dos cantores de barzinhos tocam após 3 ou 4 pessoas pedirem, além disso, depois de muito tempo, aprendi a comer o sanduíche segurando pelo guardanapo.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Felicidade ou momentos felizes?

Certa vez alguém me falou que existem momentos felizes e não a felicidade plena. Aonde então estaria a felicidade? Nos momentos felizes certo?!
Errado... mas aí nós começamos a ver exemplos que existem pessoas que encontram felicidade na tristeza. Ontem eu estava vendo uma reportagem sobre a vida da Farrah Faucet (aquela senhora que morreu no mesmo dia que o Michael – que fez as panteras) e ela, pouco antes de morrer dizia estar feliz por estar viva, mesmo com o câncer tomando o corpo dela.
Muitas vezes a gente nem para pra pensar, mas nem estamos com nada, temos saúde e estamos tristes... não temos ânimo pra nada... por que ?
Ta sempre faltando alguma coisa... dinheiro, amor, amigos, carinho, coisa com o que se ocupar...
Mas aí a gente chega na premissa de que a gente está em eterno crescimento e evolução... cada coisa que a gente passa na vida é um aprendizado... seria muito mais fácil se não precisássemos passar por coisas difíceis e dolorosas para aprender...
Sendo que, se fosse assim.... nem momentos felizes haveriam... a vida seria uma eterna monotonia.

domingo, 12 de julho de 2009

Eu por Martha Medeiros...

Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar. Acordo pela manhã com ótimo humor mas ... permita que eu escove os dentes primeiro. Toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha nocauteante beleza. Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte piadas e nem seja preconceituoso, não perca tempo, cultivando este tipo de herança de seus pais. Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude. Eu saio em conta, você não gastará muito comigo. Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeite meu choro, me deixe sózinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada. ( Então fique comigo quando eu chorar, combinado?). Seja mais forte que eu e menos altruísta! Não se vista tão bem... gosto de camisa para fora da calça, gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço. Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, os pelos do peito e um joelho esfolado, você tem que se esfolar as vezes, mesmo na sua idade. Leia, escolha seus próprios livros, releia-os. Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate que isto é coisa de gente triste. Não seja escravo da televisão, nem xiita contra. Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes.

Me enlouqueça uma vez por mês mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ... Goste de música e de sexo. goste de um esporte não muito banal. Não invente de querer muitos filhos, me carregar pra a missa, apresentar sua familia... isso a gente vê depois ... se calhar ... Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Não me conte seus segredos ... me faça massagem nas costas. Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte! Se nada disso funcionar ... experimente me amar!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Além do arco-íris


A ponte... atravesso-a em direção ao pote de ouro.
Meu arco-íris sobre a Guanabara
E nesse pote tem samba, tem funk e tem bossa...
Tem o paço do Mercado do Teles
Tem os 100 anos do Municipal
E tem a rampa do Belline

Tem aquele Cara lá em cima de braços abertos
Tem os micos na estradinha da Urca
Tem as voltas do trem da Central
E tem uma lagoa, cachoeiras e parques

O meu pote tem pessoas e barulho
Negras, mulatos, brancas e azuis
Gente colorida...

Tem sandália de couro e gravatas
Tem asas, que me fazem voar com os pés no chão
Tem a Mem de Sá e a boemia
Ah o carnaval...

Meu arco-íris vai sumindo...
E o caminho em direção oposta
E as lágrimas descendo junto com a ponte...

Podia ter sol e chuva o ano inteiro...

terça-feira, 7 de julho de 2009

Nome quase próprio

Todo mundo tem alguma coisa de Camila, eu muitas delas. Principalmente quando eu só consigo escrever quando estou perturbada, ou apaixonada, ou triste.... tem que tem algum sentimento e se for intenso, melhor ainda. Parece que o mundo só tem algum sentido através da escrita. Esse filme abriu minha cabeça pra diversas coisas, uma delas que a gente pode se expor da forma mais nua e crua, no sentido literal da coisa que a gente não vai estar mostrando nada, porque o fato de você mostrar quem você é implica muito mais coisas do que simplesmente um corpo nu. O interior de uma pessoa às vezes é tão inatingível quanto seu próprio entendimento do mundo, quanto você não saber quem você é e ficar buscando coisas que te façam entender o que é estar no mundo, ou o que seria viver nele. E o tempo todo vivemos buscando algo que nos leve pra longe da realidade, algo que esvazie nossa mente pras besteiras que ela costuma ter e passamos a nos encontrar entre bares e livros, tentando achar alguma explicação pra essa doideira. E quando essa realidade está próxima de tornar-se verdadeira, nos enfiamos embaixo do travesseiro para sonhar... e buscar uma outra falsa história que nos permita sair voando pela janela em busca de novos horizontes.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Artistas e preconceito

Artistas, artistas, o Rio de Janeiro é a casa deles, vindos de qualquer canto do mundo, de qualquer lugar, mas a rua é o lugar deles, onde eles se mostram e onde expõe aquilo que sentem através do artesanato. Não se prendem a lugar nenhum, não param, vivem andando e fazendo novos amigos e andando de novo. A incerteza é o cotidiano. Em cada volta do aço, da palha, uma esperança de venda. “As pessoas que as vezes compram com você nunca olham no seu olho” o Fabrício disse isso pra mim, e eu perguntei o porque que ele não soube responder. As vezes por esse jeito largadão, as vezes por medo. Fiquei conversando com ele como eu sempre faço, sentada em cima da entrada do metrô. Depois chegou o caboclo, um artista que faz chapéus e bolsas de palha de bananeira entrelaçando-as, a principio eu faria como as outras pessoas de quem o Fabrício reclamou, mas olhando a maneira como eles se tratam, percebi o quanto somos preconceituosos e o quanto tempos a evoluir com isso... conversei com ele e logo percebi pelo sotaque que se tratava de um nordestino... trazendo na mochila (doada) além dos seus trabalhos fotos de crianças, que dizia ser sobrinhos que moram em recife e natal. E que ele expõe junto com as peças. Figura carismática. Passou duas senhoras e perguntou ao cara que as acompanhava, se era ele que tinha aparecido na televisão, quando souberam que não viraram a cara, e se fosse? Realmente não era, mas será que as pessoas só valorizam aquilo que está do outro lado da tela? E as historias, a vida, o que eles fazem pra se sustentar? Não conta? Depois dessas 2 horas que eu passei na rua do catete conversando descobri que temos muito em nossa volta e não reconhecemos, que existem pessoas que não damos a mínima mas que tem um valor imenso... que por mais que as pessoas possam não representar nada pra você, elas querem um pouco de atenção, e você nem precisa comprar nada, as vezes ao ir embora e cumprimentar ele com um aperto de mão e dois beijinhos no rosto, ele pode ter ficado feliz, em saber que pelo menos uma pessoa conseguiu vencer o preconceito, e eu mais feliz ainda, por ter descoberto que vencer o preconceito pode ser mais fácil do que parece. E o é. Basta querer.

domingo, 5 de julho de 2009

Alfabetização

Provavelmente minha tendinite e miopia tenha vindo do hábito de escrever e de ler até bula de remédio. Sempre gostei muito de ler, qualquer coisa... quando eu passava de carro pela rua, lia todos os letreiros de lojas, padarias, farmácias ou qualquer letra que aparecesse na minha frente. A escrita veio depois da minha descoberta de que me expresso melhor escrevendo do que falando. Escrever é uma necessidade que eu tenho. É como se todas as minhas angústias, dúvidas, alegrias e segredos saíssem da minha cabeça por um nervo ligado a carga da caneta e se depositasse no papel. Se eu preciso agradecer, escrevo. Dizer alguma coisa a alguém, carta. Bilhetes, post-it´s na parede... Não que eu não goste de conversar, mas acontece que quando eu escrevo não tem ninguém pra me responder e eu posso vomitar palavras que estão me sufocando. Hoje eu descobri que escrever é uma das coisas que eu mais gosto na vida. E mais maravilhoso ainda é poder ler o que as outras pessoas escrevem. Essa troca meio anônima é algo que fica impossível de explicar quando não tem um significado exato, ela se dá pela simples construção de idéias em um espaço intimo com seus próprios pensamentos.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Vontades

Quero voltar pra onde eu não fui, simplesmente pra ter saudades daquilo que ainda não vi. Mas que tenho certeza que verei um dia. Quero sentir o cheiro do desconhecido, o inesperado, o não vivido. Quero largar essa monotonia. Quero engolir o mundo com molho de alcaparras. (detalhe: eu não gosto de alcaparras). Quero correr por uma reta sem fim, quero pular no mar e nadar até uma ilha distante. Quero inovar, viver, inventar, cuspir. Descer as corredeiras de um rio, escalar a mais alta montanha, tomar uma água de coco na beira da praia. Quero gritar, chorar, rir, ler um livro numa rede. Quero um abraço, um afago, para de roer unhas. Mas agora, antes disso, quero ter vontade pra isso tudo.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Cer-tezas

Certas perguntas poderiam ficar sem respostas... certas dores poderiam deixar de doer... certas lágrimas poderiam deixar de cair... certas esperanças poderiam deixar de morrer. Certas certezas poderiam voltar a ser incertezas... certos momentos poderiam voltar a ser idéias... outros não. Certos atos deveriam ter sido concretizados... certos pensamentos poderiam simplesmente não existir. Certas situações deveriam ser previstas... certas previsões poderiam ser incorretas... mas ainda insisto... certas dores poderiam deixar de doer...

Sempre há novos espaços...

Aqui estou eu de novo a ter um novo blog. Veremos se dessa vez eu consigo passar de 2 anos.
As vezes a gente muda de blog simplesmente pelo fato de não identificarmos mais com aquilo que escrevemos ou pelo simples fato do esquecimento... sim, os blogs não estão livres de preguiça, falta de assunto ou qualquer outra razão mais importante do que sentar e publicar seus pensamentos.
Como diz o Moska "tudo novo de novo, vamos nos jogar onde já caímos". É isso, bem vindos ao meu novo espaço.

Espero que gostem.