sexta-feira, 23 de março de 2012

Nostalgia

Acabei de ver uma comédia romântica com Ashton Kutcher em que ele faz o papel de um garanhão até a hora em que se apaixona e vê que é tarde demais.
Essa semana principalmente tô me sentindo mais sozinha que nunca. Lembrando do sorriso de uma certa pessoa que passou na minha vida, lembrando quando ele chegava de viagem e ia correndo lá em casa matar as saudades, lembrando da minha felicidade só em estar presença dele, lembrando que exatamente como no filme, nunca mais poderemos ficar juntos.
Nossa chance passou, o destino (palavra que ele adorava) nos levou para mundos tão diferentes. Restou as lembranças, a saudade, as fotografias. A amizade que não tem como se perder depois de uma história tão bonita.
Sobra o aperto no peito, aquela pontinha de dor por querer estar junto, por pensar no que faltou pra isso...
Mas uma coisa é certa, se depois de exatos 10 anos, depois de tanta gente ter passado por nossas vidas, o sentimento ainda ser tão forte, a pergunta que me fiz ontem, quando indaguei-me se só existia um grande amor na nossa vida toda... acho que a resposta é sim.

"Por ser encantado, o amor revela-se por ser amor, invade e fim".

O amor e outros casos...

A gente só ama realmente uma vez?
Se é verdade que não existem coincidências, qual o motivo de determinadas pessoas aparecerem nas nossas vidas?
Estive pensando sobre meus relacionamentos. Todos tiveram lá suas histórias e tal. Mas um em especial não morre. O sentimento se transforma, as vezes retorna, não da mesma maneira, as vezes mais forte, de outras mais fraco, as vezes nem mesmo sei se foi o que eu sentia outrora.
Mas vem aquela pergunta: se você tivesse que casar hoje e ter um filho com quem seria?
Unica e exclusivamente com ele. Por quem eu largaria tudo? Por ele.
E vem aquela frase do Jota Quest 'viva todo seu mundo, sinta toda liberdade e quando a hora chegar volta que o nosso amor está acima das coisas desse mundo'.
A única dúvida é se é o 'nosso' amor ou o 'meu' amor, assim, de uma forma bem egoísta?
Li um livro chamado 'Julieta' de Anne Fortier, que fala sobre as 2 versões de Romeu e Julieta e sobre uma possivel maldição que vem de forma hereditária no decorrer de 600 anos... e que o final dessa história é bem diferente da tragédia de Sheakspeare...
Na verdade o livro me fez querer ir a Siena amanhã (risos) e definitivamente descobri que estou precisando de um namorado.
Eu sempre fui adepta a a vida de solteiro lifestyle. Na beira de completar meus 27 anos, a idade vai pesando e a maturidade também.
Prestes a entrar no auge da minha carreira profissional, almejando vôos maiores, quero alguém pra voar comigo. Será que é pedir muito?